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Tecnologias reforçam ganhos de qualidade e produtividade no mercado de equipamentos de fiação

13/10/2019

Trutzschler

 

Quando o assunto é o impacto das novas tecnologias nas indústrias têxtil e de confecção, é comum pensarmos, diretamente, nas transformações que acontecem no dia a dia dos profissionais que criam coleções, no varejo e também no comportamento dos consumidores finais. Entretanto, alguns atores são fundamentais para que, a parte final da longa e complexa cadeia do setor, receba tecnologia de diversas formas e cada vez mais rápido.

O trabalho da Trützschler, é um exemplo nesse sentido. A empresa de origem alemã, que está presente no Brasil e em Curitiba desde 1975, faz parte de um dos primeiros elos da cadeia, fornecendo maquinários utilizados na preparação da fiação. De acordo com Rene Werner, um dos diretores da Trützschler no Brasil, a companhia acompanha as demandas do mercado para apresentar novas soluções para o setor, uma vez que a moda está mais dinâmica, com trocas de coleção a curto prazo, exigindo flexibilidade na produção.

“Em nosso segmento, isso significa oferecer aos nossos clientes – os fabricantes de fios - equipamentos de abertura, mistura, limpeza e cardagem flexíveis, e automatizados, que permitem ajustes em curto espaço de tempo, de modo a processar diferentes fibras”, complementa Werner.

Inovação: palavra-chave
Ainda segundo Rene, a indústria está, cada vez mais, em busca de fios especiais, por isso é importante investir em renovações no espaço fabril e em equipamentos com objetivos de melhoria de qualidade, redução de custos e melhor aproveitamento de matéria-prima e de energia. “As cardas de alta produção, acopladas ao passador autorregulado, reduzem o tempo do processo de fiação, por exemplo. Aproximadamente, 20% das cardas instaladas no Brasil, já trabalham com nosso sistema”, destaca o diretor.

Também fazem parte do pacote de produtos das empresas, soluções digitais que permitem monitoramento de elementos à distância; equipamentos com funções de auto-otimização comandadas por sensores, que geram redução de desperdícios; máquinas com câmeras e sensores para a separação de fibras estranhas contidas na matéria-prima e que contaminam tecidos; e em breve, a empresa deve produzir cardas inteligentes, que se autoajustam durante o processo produtivo.


De uma ponta a outra
A aproximação entre a área de produção e os consumidores finais também estará no centro das discussões sobre as indústrias têxtil e de confecção, no Congresso Internacional da Abit 2019, nos dias 22 e 23 de outubro, em Belo Horizonte (MG). O tema da conferência é “Fim das fronteiras: da criação ao consumo” e acontece paralelamente ao Minas Trend.