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Paulo Coutinho: palestrante no Congresso, posiciona a biodiversidade brasileira como um diferencial no segmento de fibras

06/06/2019

 

Durante um dos primeiros paineis da quarta edição do Congresso Internacional Abit — que terá como tema “Fim das fronteiras: da criação ao consumo” e acontece em Belo Horizonte, nos dias 22 e 23 de outubro, simultâneo ao Minas Trend — o Expo Minas recebe especialistas para debater “A transformação através dos materiais”.

O painel da convenção, realizada pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), aborda a temática dos fios e fibras capazes de integrar propriedades e funcionalidades e inovar neste setor. Entre os palestrantes, Carlos H. Gonzalez, diretor do setor de fibras da América Latina na Wood Mackenzie; Raul Frangueiro, criador da Plataforma Internacional Fibrenamics, professor associado e pesquisador na Universidade do Minho, além de Paulo Coutinho, gerente do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos, no Senai Cetiqt.

Para Paulo, a exploração da biodiversidade brasileira para o desenvolvimento de novas fibras naturais, artificiais e sintéticas é primordial para o crescimento do país e, se feita de modo correto, pode trazer vantagens e um diferencial competitivo para as empresas brasileiras no mercado global.

“É importante avaliar essa vantagem proporcionada pela diversidade brasileira, identificando o que deveria ser mais trabalhado no país — considerando as reservas, materiais e aplicações que poderiam ser direcionados”, diz Coutinho. Por isso, a busca por novos materiais — artificiais, sintéticos e naturais — para melhor aproveitar a nossa diversidade deve ser pauta.

Para ele, as maiores tendências mundiais que englobam o tema são as fibras sintéticas e as novas funcionalidades que podem vir com o avanço tecnológico aplicado a elas, partindo de uma visão sustentável.

Segundo Coutinho, o uso das fibras funcionalizadas vai além do setor têxtil: ele pode beneficiar a agricultura, energia, construção civil e até mesmo a indústria automobilística.

“Você vai desenvolvendo materiais a partir de fibras, sejam elas artificiais, naturais ou sintéticas para dar características e funcionalidades totalmente novas a diferentes aplicações”, explica.

Ele conta ainda que entre as fibras funcionais já existem tecnologias de controle da temperatura corporal, que repelem mosquitos, de maior resistência e até mesmo as que não pegam fogo. “Temos fibras em gel, utilizadas em estádios e em alguns edifícios e já se fala no uso para a coleta de energia, seja por vibração ou solar”.

Do Brasil para o mundo

Sobre a atuação do Brasil no cenário internacional de pesquisa em fibras naturais, Coutinho pontua que o país é bastante atuante e com potencial de ser líder em um espaço curto de tempo. Já nas fibras sintéticas e funcionalizadas, o Brasil ainda precisa evoluir bastante, investindo recursos e buscando cada vez mais o desenvolvimento sustentável.

Quer saber mais sobre o assunto? Inscreva-se e assista ao painel 1 do Congresso Internacional Abit.

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